Já vai sendo hora de atualizar. Que ninguém reclamar do boleto. Acho que tem que começar pelo essencial: a recessão não acababou pela Grécia, contudo sim, na minha posição, o teu percurso político. Em julho, com a assinatura do memorando, se esgotaram todas as opções políticas possíveis e não radicais pela Grécia pra soliviantar a pior recessão que sofre a nação desde a ocupação nazista.
2); e, é claro, Syriza, uma coalizão de esquerda radical que, na realidade, tinha um par de décadas e que neste momento contava com uma história inesquecível de quarta potência fraca no Parlamento. Syriza representava a última escolha não extremista para a correção da queda, até o momento, capitaneada pelos partidos usuais e Bruxelas. Todos sabemos neste instante o que aconteceu em julho, no entanto, como ir dos meses, começam a aparecer explicações diacrónicas a respeito do que aconteceu nesses seis meses de loucura, mesmo que ainda não são inteiramente convincentes.
vamos Começar pelo início, dezembro. Após um imprevisto de Samaras desse mês pela hora de pôr as medidas do resgate, o teu governo de coalizão se desmoronou. A partir de posturas bem mais esquerdistas, falou-se que o não ameaçar com a saída do euro (moeda demasiado potente pra Grécia a começar por 2009), imediatamente no primeiro dia eliminou a única arma negociatoria com a Grécia contava. Sem nenhuma destas duas possibilidades, logo, o Mesmo que se vendeu como uma vitória (e, em outros círculos, como uma estratégia para ganhar tempo), na verdade, a circunstância era pior.
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Estar 5 meses sem a ajuda financeira de Bruxelas supunha que o país ficaria praticamente sem renda. E deste jeito chegamos a junho. A capitulação foi brutal. O documento assinado é verdadeiramente descoberta, e repete a mesma fórmula de antes: privatização (50.000 milhões), ampla gama de recortes e com a total supervisão.
por este mesmo segmento observei, em setembro, que houve bastante idiotismo perante a renovação do governo de Syriza, depois do cercado e a assinatura do resgate. Em Portugal isso pode talvez surpreender, mas por meio da perspectiva grega é mais inteligível. Eu achaco a causas conjunturais e estruturais. Tsipras lutou até o fim e fez o que pôde”.
Meimarakis (ND), não deu confiança alguma. Grécia, o personalismo, o carisma e oratória são mais primordiais do que em Portugal, e Tsipras domina e o que tem. Isso levou-o a montar um complexo de inferioridade em que o nacionalismo grego com ligação à Europa ocidental. Portanto, entrar pela CEE em 1981 foi um marco no povo, apesar da oposição comunista. A entrada (fraudulenta) de Grécia no euro com Kostas Simitis (PASOK), que levou o empréstimo descomplicado e a um progresso sem precedentes: nós temos uma bacana memória do euro na Grécia.