No último sábado, um jovem de 22 anos ingressou no Hospital de La Paz, depois de sofrer a picada de uma cascavel (diamantina) no parque de Rodríguez Espanha, em madrid, no bairro de Tetuán. Nesta quarta-feira, apesar de estar internado pela UTI e desoyendo as advertências dos médicos, pediu a alta voluntária. A Polícia continua investigando quem é o dono do réptil —venenoso, mortífero e ilegal em Portugal—, e não descarta que se trate do próprio ferido.
Este evento reavivou o debate sobre isso quais animais conseguem ter como animais de estimação e quais não, sobre o assunto onde estão os limites legais. Em Portugal, há um catálogo de espécies exóticas proibidas por serem consideradas invasoras. Nele, constam desde algas até répteis, passando por outras espécies, como anfíbios, aves ou crustáceos. E imediatamente, que animais, em muitos casos passíveis de se transformar em animais ilegais, aparecem na lista? Anfíbios como o cururu ou o sapo-comum oriental, próprio de climas tropicais e subtropicais, colocam em traço espécies nativas, ao tentar moldar-se às características de nossa área geográfica.
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O mesmo acontece com a codorna e o rouxinol japoneses. Mas um dos casos mais importantes é o de mamíferos como o guaxinim. Ainda que é um animal que chegou a estar à venda em Portugal (e por números que ultrapassam os 500 euros); é bravo e podes irradiar doenças como a raiva. Desde 2003, estão aparecendo populações de guaxinins em Madrid, Castilla la Mancha e da Galiza.
Um fenômeno derivado, em boa fatia, do abandono animal. A compra de animais exóticos, que vão além dos usuais cães e gatos, responde, diversas vezes, a moda que tentam imitar o jeito de alguns conhecidos. A venda de porcos vietnamitas, que na sua fase adulta, podem surgir a pesar mais de 150 quilos, aumentou no momento em que o ator americano George Clooney obteve um para tê-lo como animal de estimação. Ao exboxeador Mike Tyson deram-lhe um tigre, o miliardário Paris Hilton teve que devolver o kinkajou —mamífero carnívoro americano— que havia comprado em uma viagem a Las Vegas, quando as autoridades o partidárias ilegal.
Outro caso muito curioso é o da interferência que teve o video de animação Rango, que fez disparar a venda de camaleões. Também existem muitos casos de pessoas que, ao invés buscar por espécies exóticas, preferem animais nativos que vivem em independência e que são espécies protegidas, o que é ilegal pegá-los e levá-los para casa. Fernando González, chefe veterinário de GREFA (Grupo de Reabilitação da Fauna Autóctone e teu Habitat), afirma que há batantes casos de pessoas que realizam aos animais, que descobrem a teu passo em seus animais de estimação. Alguns o fazem movidos por avareza, com “crias de algumas aves de rapina, uma espécie muito valiosa no mercado negro”.
Outros o executam por desconhecimento, com galápagos do rio ou com tartarugas de terra (amoras ou do mediterrâneo, a maioria pela zona de Levante). “Quando vão ao veterinário já que o animal doente”, eles descobrem que são culpados de um crime. Seja como for, “a ideia é sempre a recuperar os animais pra, após curá-los, quando estiverem prontos, libertá-los”.
no entanto, há momentos em que a riqueza não se põe de porção dos animais capturados. Uma questão que acontece, essencialmente, quando a deterioração não é físico, entretanto psicológico. O deveram expoliar do ninho quando era um filhote. Quando o encontraram, e o trouxeram era muito confiante. Já não sabia viver pela natureza.
Seu problema é de posicionamento, psicológico”, conta González. Neste tipo de casos, integra-se ao animal em projetos da ONG, é apresentada ao público e, com seu modelo, tenta-se sensibilizar as pessoas. Não obstante, as restrições, sejam elas pessoais ou legais, não apenas se impõem com ligação às espécies exóticas ou autoctónas protegidas. Também se dão em casos de animais que, por tradição, são domésticos.