“o Meu pai era editor. Editor de Cursos. Fez um amplo trabalho nos anos 60 e 70. Eu estava, então, nos EUA. Mandava diversas recomendações de livros. Foi Javier Santillán, o editor de Ghadeer, o que pra sua coleção de ensaio sugeriu que eu escrevesse este livro. Eu havia escrito a outra, que se publicou em Taurus e que tinha como título “A revolução do século XX”.
Mas Javier me sugeriu que escrevesse sobre isto toda a história contemporânea, e fiz esse, que agora tem várias edições. O que foi que o levou aos EUA, e em que capacidade isto mudou pela hora de ensinar e na hora de refletir o mundo? Completamente. Eu heredé a vocação universitária de meu pai.
Ou de meus pais, por causa de os 2 eram universitários. José Maria Naharro Mora. Era um professor ótimo, explicava a economia maravilhosamente bem, e me deixou deslumbrado. Eu não gostava de o direito e este senhor nos apresentava a economia que era uma hipótese econômica, sem nenhum pedantismo, com uma linguagem muito acessível, e me citou: “No fim de contas, encontro uma questão que é ciência social”.
Porque o justo é todo casuística e tal. Me aficioné à economia. Influía bem como que isso acontecia durante a ditadura franquista, e eu era muito antidictatorial, era bastante marxista. Coisa que eu ainda sou. Embora eu sou mais marxiano que marxista. Sim, delimita muito bem o que porção salva e que parcela não salva de Marx.
- 2 Termo 2.1 Confusão entre os termos “feed” e “RSS”
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- Um documento compartilhado com um pc
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- 4 Os gêneros retóricos
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O pior de Marx vem sendo a igreja marxista, todavia teve uma quota legal. Eu que admiro é a dos social-democratas, de direito modo, Engels. Engels se distanciou um tanto do tremendo dogmatismo de Marx. Marx assim como era ambíguo. Mas, em troca, várias vezes, os fabianos ingleses, estes reformulou o pensamento de Marx e acho que, no desfecho, foram os que tiveram a verdadeira explicação. E, de forma especial, não têm as mãos manchadas de sangue. Exato. É uma revolução pacífica.
Eu acho que vivemos em uma população social-democrata. Os conservadores e social-democratas. Todos nós somos social-democratas. E os partidos políticos devem competir na batalha, valha a redundância, com que se administra a nação social-democrata, que de momento é indestrutível. Eu a todo o momento digo. Os conservadores extremos, como meu conhecido Pedro Schwartz, ou Carlos Rodríguez Braun, dizem que teria que desmontar o Estado de bem-estar.
Muitos de esquerda dizem que irão fazer, o que estão fazendo. Não é possível. Porque se você tentar fazer se perdem as eleições. A social-democracia está arraigada nos ossos de todos os cidadãos, especialmente da Europa, mas aproximadamente de todos os países, e acho que isso não tem mais volta.
meus colegas De escola, meu real companheiro foi Ignacio Sotelo. É um tipo inteligentísimo, porém segurando os mitos esquerdistas lhe foi afundado intelectualmente. Se interessou em fazer o que não servia. Eu tenho considerado a toda a hora o teu companheiro junior, eu aprendesse com ele, nem sequer ele de mim, e acho que no desfecho eu tive mais explicação do que ele.
Lhe dizia: “Ei, capitalismo, goste ou não goste, pelo motivo de não há escolha. É o capitalismo social-democrata”. Houve uma espécie de aculturação das duas coisas. Lembro-Me que, há pouco, dizendo por telefone, me acabou reconhecendo que o capitalismo não há que o mova. Mas lhe custou muito voltar a essa conclusão, e intelectualmente lhe foi afundado. Eu sempre digo: não há nada pior do que a ideologia.
O povo é incapaz de acompanhar o que tem na frente do nariz já que tem uma preconcepción, monta essa preconcepción e tudo o que não residência com ela, ou não existe, ou há que acabar com ela. Lhes parece um disparate, a renunciar a um serviço seguro e bem pago. Lhes pareceu um disparate.